Águas Lindas de Goiás tem sido freqüentemente elogiada como um bom lugar para se viver, e eu, assim como muitos, concordo com essa afirmação. No entanto, é inegável que, ao longo dos vinte e oito anos desde sua emancipação, a cidade ainda não atingiu o nível de desenvolvimento esperado por seus habitantes.

Um dos principais obstáculos enfrentados por Águas Lindas é a falta de um plano diretor abrangente, que estabeleça as diretrizes para o desenvolvimento urbano e a lei orgânica que defina a autonomia do município. Todo cidadão esclarecido sabe que não se faz uma construção sem desenhar uma planta e calcular a estrutura da mesma, não tendo nada disso no início poderá implicará na construção errada, fora de padrão e as conseqüências, entre outras, pode ser o desmoronamento.

É imperativo que os representantes políticos se comprometam com a melhoria da cidade, garantindo um desenvolvimento organizado e sustentável. Somente através de um planejamento adequado podemos evitar problemas herdados pela falta de visão de longo prazo.

Urge a necessidade de um plano diretor eficaz e uma lei orgânica robusta para orientar o crescimento futuro de Águas Lindas. É fundamental que a comunidade exerça pressão sobre seus líderes eleitos para que assumam essa responsabilidade e trabalhem em prol de uma cidade que ofereça garantias para o bem-estar e a prosperidade de todos os seus habitantes.

Às vésperas das eleições deste ano, insto meus concidadãos a lembrarem-se das questões cruciais que enfrentamos a cada ciclo político. Se desejamos uma mudança positiva, é fundamental que comecemos a pensar desde agora nas ações que podem conduzir a um futuro melhor para Águas Lindas de Goiás.

Esta é a minha modesta opinião.